quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Momentos de 2009:

-A Filipa e os seus planos maquiavélicos algures num autocarro, numa viagem de estudo;
-Maquetes e maquetes das aulas de geologia, a Prof, a Ba, o Rúben e o Sandro, o Zé e a Catarina;
-Os dezoito anos, a surpresa dos meus amigos;
-Estar em palco, a sensação de missão cumprida, de ser aplaudida, o Galileu, o Federzoni, o Curador, o Papa, o Ludovico, a Virginia, o Andrea...;
-Receber o prémio, ainda incrédula, ser elogiada, o abraço apertado do Zé Pedro;
-A Constança e a sua eterna amizade, as intermináveis conversas via msn;
-O Slackerbitch e a cagança aleatória;
-O Igor com a sua descontracção em Oeiras, com o seu xadrês, Sinead O'Conner e Pantera;
-Aquela conversa com a Bárbara, acompanhada de carradas de gelado de chocolate;
-O código, a Bárbara, a Marina, a Jéssica e os peixinhos, 
-O Miguel e as suas mãos, o Filipe e as piadas;
-Lisboa e tudo o que me trouxe de bom;
-O relâmpago Linda Martini e um concerto apoteótico;
-Franz Ferdinand e os pulos sincronizados em Take me Out;
-Aveiro e a Odete e a Bárbara e toneladas de chocolate;
-O João e a sua sinceridade, aquela amizade, aquela sensação de saudade...;
-As aulas, os almoços na cantina, o (pouco) estudo, a Raquel, o André, a Joana, o Nuno, o Diogo, o Rafa...;
-A residência, as conversas até tarde, a Sofia, a Tatiana, a Gui, a Trixie;
-Os Joy Divison, o Jeff Buckley, os Bring me the Horizon,o Legendary Tigerman x3, e mais um punhado de boas descobertas.....

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"... o amor é à chuva e ao vento, é descalço nas pedras, é perdido no mar, é rasgado nos espinhos, é na fome e na sede e na doença e na amargura e no silêncio. Amor é o corpo todo, a alma toda, a vida toda. E come-nos o coração e nós fazemos nascer outro coração no peito para que o amor o devore."

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O meu obrigada a todas as pessoas que tornaram este Natal, à semelhança de todos os outros, um pesadelo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Passeio das Tágides

Vejo pela primeira vez o inegualável sol de Dezembro de Lisboa. Aquele sol dourado, um sol de pôr-do-sol às cinco horas da tarde. O céu azul e limpo. O Tejo corre sereno e brilhante à frente dos meus olhos. Na outra margem há névoa carregada, mas demasiado longe para que me possa afectar. De companhia tenho as gaivotas sábias que não abandonam isto nunca. Um punhado de pessoas a passear, namorados, velhotes, crianças, jovens, simples transeuntes absortos nos seus pensamentos...
É este o meu lugar do Mundo.
"São carris que me prendem aqui."
São as Tágides que me prendem aqui?


domingo, 13 de dezembro de 2009

A conversa mais WTF que assiti na Fnac do Colombo:


-Olha! Quem está hoje cá a actuar? [aponta para o cartaz]
-Humm 17h Legendary Tigerman e às 21h David Fonseca. 
-Quem é esse Tigerman?
-Nunca ouvi nada dele, mas sei que esteve num festival qualquer.
-Hey esta música que está a dar é "This boots are made for walking"? [começa a cantar]
-[aponta pra fotografia do Legendary Tigerman] Esse gajo é gay?
-Muito provavelmente.


Nota explicativa:
1) essa musica que ela começou a cantar é versão do Tigerman, pessoa que eles supostamente nunca tinham ouvido
2) na dita foto do cartaz  o senhor está com eyeliner, ou seja, muito gay
3) toda a situação se passou enquanto a pessoa em questão estava a dar uma sessão de autógrafos mesmo à frente dos olhos deles

*facepalm*

Enfim. Enfim.


ps: já agora, se alguém me quiser oferecer como prenda de natal, estou disponível


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fingers In The Factories

Easy said and easy done is how real life is
Keep us in our place
You're the night, the dirty night, that keeps us going
Nothing left to waste
Pull a sentence from your lips to keep them quiet
What they want to hear
Ah you're the night, the dirty night that keeps us going
No-one left to fear
As the sun goes down on a broken town
And my fingers bleed in the factories
Come on out tonight, come and see the side
Of the ones you love and the ones that love you

Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me

Smile for once, for a moment it makes us happy
What we need is here
You're the night, the dirty night, you make us angry
There's everything to fear

As the sun goes down on a broken town
And my fingers bleed in the factories
Come on out tonight, come and see the side
Of the ones you love and the ones that love you

Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me

As the sun goes down on a broken town
And my fingers bleed in the factories
Come on out tonight, come and see the side
Of the ones you love and the ones that love you

Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me
Keep with me, keep with me, keep with me, keep with me.




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Diamonds

So throw your diamonds in the sky, we'll stay gold forever.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bite Hard

You don't know
I sing these songs,
About you,
You don't know the Pseudonyms,
I assume
You don't know the Pseudonyms,
I assume,
For you.

Are you happier now?
That the Gods are dying.
Or do you dream of
Heston whit omniscient beard?
You should be happier now,
with no one to pray to.
Or would you love to break your knees from begging and praying?

Bite Hard.
It’s a broken smile,
That’s breaking their hearts and breaking their minds.
Bite Hard.
It’s 5.05, your engine’s alive and
We ride together
Bite hard

I may be lonelier now but I’m happy alone- honest.
It ain’t lonely alone
What would we talk about anyway?
No I never resort to kissing your photo,
Honest,
I just had to see,
How the chemicals taste there honey.

Bite Hard.
It’s a broken smile,
That’s breaking their hearts and breaking their minds.
Bite Hard.
It’s 5.05, your engine’s alive and
We ride together
We die together
Bite hard

I never
No I never
I just had to
I just had to see now honey
Bite hard
It’s a broken smile
That’s breaking their hearts
And breaking their mind
It’s 5.05, your engine’s alive and
We ride together
We die together
Bite hard
We ride together
We die together


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Feeling Good

Birds flying high you know how I feel
Sun in the sky you know how I feel
Reeds drifting on by you know how I feel
Its a new dawn it's a new day its a new life for me
And I'm feeling good

Fish in the sea you know how I feel
River running free you know how I feel
Blossom in the trees you know how I feel
It's a new dawn its a new day it's a new life for me
And I'm feeling good

Dragonflies all out in the sun
You know what I mean, don't you know
Butterflies are all having fun
You know what I mean
Sleep in peace
When the day is done
And this old world is new world and a bold world for me

Stars when you shine you know how I feel
Scent of the pine you know how I feel
Yeah freedom is my life
And you know how I feel
Its a new dawn its a new day its a new life for me
And I'm feeling good




quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Um daqueles dias...

Depois de ter tido um almoço à beira-Tejo com um meu novo grande amigo (naquilo que tenha talvez parecido um pouco mais que um simples almoço aos olhos de outros), depois rever um amigo de infância onde e quando menos esperei encontrá-lo, depois de ouvir um pequeno concerto acústico do David Fonseca na Fnac do Chiado, depois de uma bebida no Hard-rock café com os amigos da minha nova housemate, depois de um jantar com eles no Chiado, apetece-me dizer isto:


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sweet Thing

And i will stroll the merry way
and jump the hedges first
and i will drink the clear
clean water for to quench my thirst
and i shall watch the ferry-boats
and they'll get high
on a bluer ocean
against tomorrow's sky

and i will never grow so old again
and i will walk and talk
in gardens all wet with rain
'hey, it's me, i'm dynamite
and i don't know why'
we shall walk and talk
in gardens all misty and wet with rain
my, my, my, my, my sweet thing

and i will raise my hand up
into the night time sky
and count the stars
that's shining in your eye
and i'll be satisfied
in gardens all wet with rain

and i will never, ever, ever, ever
grow so old again.
oh sweet thing, sweet thing
sugar-baby with your champagne eyes
and your saint-like smile....


Jeff Buckley   [17 November 1966, Anaheim California]
Happy birthday... 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Today my heart swings

terça-feira, 10 de novembro de 2009

"(...) E percebi que essas pessoas são afinal a minha verdadeira família e que a família é isso, é ter uma mala azul-escura cheia de embrulhos para um grupo de pessoas que escolhemos sem as ter procurado, um grupo de pessoas para quem fizemos compras só pelo prazer de antecipar o seu sorriso. 
É o que conheço mais próximo de oxiládia, cítara, miligrã, phisalis, genciana, e a outra palavra que não encontrei, todas as outras que não encontrei, porque se alguma coisa a vida me ensinou, é que não importa encontrar a palavra. Tudo o que vale a pena, entre o mar e a terra, entre a luz e a sombra, entre a vida e a morte, é procurá-la.(...)" 

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cosmopolita. Foi este o termo que uma dessas (muitas) pessoas que marcaram a minha vida usou para descrever Lisboa, esta Lisboa que eu adoro. Esta é  uma das características desta cidade que mais me faz amá-la.  As pessoas.... pessoas pessoas pessoas.... todo o ano, a qualquer altura. De qualquer sítio, de qualquer género, pessoas pessoas pessoas...
Quero agarrar esta cidade, aborvê-la. Sinto o seu cheiro especial e este ar frio a varrer-me a cara e sinto que me pertence. Nunca me farto disto.



[Comer castanhas na Rua Augusta. Finalmente o outono!]


Sleeping is giving in,
no matter what the time is.
Sleeping is giving in,
so lift those heavy eyelids.

People say that you'll die
faster than without water.
But we know it's just a lie,
scare your son, scare your daughter.

People say that your dreams
are the only things that save ya.
Come on baby in our dreams,
we can live our misbehavior.


(...)


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

[Não tenho nada pensado para escrever agora, por isso este post vai parecer um pouco confuso. Apeteceu-me escrever qualquer coisa agora, pelo simples prazer (e necessidade) de escrever e é isso que vou fazer]

É impressionante ver que bastam apenas algumas semanas para a vida de uma pessoa mudar completamente. Em poucas semanas vejo que a minha vida mudou. O medo que tive até agora vai desaparecendo, na proporção em que o hábito se vai instalando, e a confiança vai subindo.
 ... Confiança. Esse problema. Esse meu grande problema...
Finalmente consigo olhar-me no espelho e gostar do que vejo. Olhar para a minha vida -a  minha nova vida - e gostar do que vejo. Esta vida que finalmente é só minha. Agora não há mais ninguém a quem culpar, nem mais onde ir buscar desculpas. A vida é a minha, sou eu quem toma as decisões, e eu que arca com a consequências. Se estas forem más, vou sofrer, mas vou reconher os meus erros, aprender com eles, e corrigi-los. Se as consequências forem boas, vão ter a partir de agora um sabor muito mais especial. São as minhas pequenas vitórias, são minhas e são a minha nova forma de felicidade.
Neste momento vejo que nada mais será diferente. Tenho todas as oportunidades à minha frente, e posso escolher o caminho que quiser. Só tive de fazer uma escolha, confiar e arriscar, e essa simples escolha trouxe-me onde estou agora, em frente a mil-e-uma oportunidades.
Agora vejo aberto o caminho para os meus sonhos. Para poder realizar todos eles preciso de duas coisas: lutar e confiar. Lutar muito. Confiar em mim. Confiar em mim, que tenho as forças para lutar pelos meus sonhos. A Vida já me mostrou que sou capaz.
Ainda me falta uma coisa para completar a minha felicidade.
...Ao longo destes anos tenho-me cruzado com muitas pessoas, e de cada uma delas tento retirar alguns ensinamentos, por vezes coisas insignificantes, mas importantes. Algumas dessas pessoas destacaram-se para mim, pela importância que tiveram em determinadas fases da minha vida, e pelo tanto que aprendi com eles. São para mim como que exemplos a seguir. Uma dessas pessoas (como sinto a sua falta!), talvez por ser a cruzou mais recentemente a minha vida, é a que me fez pensar pela primeira vez nesse pequeno, mas importante elo para obter a plenitude de felicidade na minha vida. "Assumir"
Com ele fui aprendendo a assumir. Todos sabemos como é complicado. Assumir os erros, reconhecer que erramos, assumir as nossas fraquezas, assumir que somos o que somos... ser verdadeiro. Ser real.
Não vale a pena fingir que as coisas estão bem quando elas não estão, não vale a pena fingir que sabemos mais que o que sabemo, fingir que somos algo que não somos. Há que assumir. Tenho que assumir. E eu hei-se ser feliz!

domingo, 1 de novembro de 2009

"Ah!  Jane.  But I want a wife."
"Do you, sir?"
"Yes:  is it news to you?"
"Of course:  you said nothing about it before."
"Is it unwelcome news?"
"That depends on circumstances, sir--on your choice."
"Which you shall make for me, Jane.  I will abide by your decision."
"Choose then, sir her who loves you best."

"I will at least choose her I love best.  Jane, will you marry me?"
"Yes, sir."
"A poor blind man, whom you will have to lead about by the hand?"
"Yes, sir."
"A crippled man, twenty years older than you, whom you will have to
wait on?"

"Yes, sir."
"Truly, Jane?"
"Most truly, sir."
"Oh! my darling!  God bless you and reward you!"
"Mr. Rochester, if ever I did a good deed in my life--if ever I
thought a good thought--if ever I prayed a sincere and blameless
prayer--if ever I wished a righteous wish,--I am rewarded now.  To
be your wife is, for me, to be as happy as I can be on earth."

sábado, 31 de outubro de 2009

She lives

"When you're living, nothing happens. The settings change, the scenario changes, the volume changes, people come in and out, but that's all. No ends or beginnings and that's why it's not easy. Days are tacked on to days without rhyme or reason. Days are tacked on to days on endless monotonous addiction. That's why it's not easy. When you start counting day, recounting years and telling storys you think are true, that's when your living becomes a life. And in fact it's not that fucking hard."

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Esta noite sonhei contigo...
"How long can you miss someone?"

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

21 de Outubro de 2009. A minha vida mudou.

domingo, 18 de outubro de 2009

Disorder

"I've been waiting for a guide to come
and take me by the hand
Could these sensations make me feel
the pleasures of a normal man
New sensations bear the innocence -
leave them for another day
I've go the spirit, lose the feeling
take the shock away

It's getting faster, moving faster now,
it's getting out of hand
On the tenth floor, down the backstairs
into no-man's land
Lights are flashing,
cars are crashing,
getting frequent now
I've got the spirit, lose the feeling, let it
out somehow

What means to you,
what means to me -
and we will meet again
I'm watching you, I watch it all
I take no pity from friends
Who is right and who can tell,
and who gives a damn right now
Until the spirit, new sensation
takes hold - then you know
I've got the spirit, but lose the feeling"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fui ao teatro no outro dia. Quem diria que me iria abalar tanto?

Lembro-me de ti, há cerca de dez anos. Terminaste o secundário, mas não eras um aluno brilhante. Mas eras especial. Foste eleito o rei do teu baile de finalistas (that must mean somethin' right?), pintavas estatuetas e quadros a óleo (aquela réplica da Mona Lisa! aquele quartinho cheio de tintas e pincéis!) e fazias enormes tapetes de arraiolos. Artista? Certamente.
Lembro-me daquele dia. O dia em que não entraste na Universidade. A tua mãe chorava. O que ela chorou nesse dia! Mas não chorava pela Universidade. Foi pela tua decisão. A decisão que tomaste naquele dia.
Conservatório de teatro de Lisboa.
Teatro.
Lisboa.
Tanto que a tua mãe sofreu... mas aceitou. E apoiou-te.
Para mim pouco significou. Mal nos conhecíamos, eras muito mais velho, e eu uma criança.
Depois disso fui ouvindo falar de ti cada vez menos.
E depois pufff entraste naquela série (e tão novinho parecias tu!) e eras o tema do dia! Mas também isso passou.
A tua mãe continuava a apoiar-te e a falar de ti. Tornou os teus sonhos os sonhos dela. "O que ele quer mesmo é a televisão!..." Mas eu não tinha muita confiança que isso fosse acontecer.
Estreaste algumas peças de teatro, e os teus pais foram ver-te! Deve ter sido um bom momento! E então os anos foram sucedendo, as peças foram sucedendo... imagino eu, porque cada vez menos vinhas a casa, cada vez menos te via. Já não te via há anos! Já pouco perguntava por ti, porque poucas respostas obtia. E porque me parecia que pouco sabiam de ti, ao certo.
Do pouco que sabia, sabia que estavas em Lisboa. Que estavas no teatro, em Lisboa.
E mudando eu para Lisboa, sabia que queria ir ver-te.

Já não és mais aquele menino. Aquele adolescente. Aquele adulto com ar muito jovem. Agora é a sério. És um actor. Um actor a trabalhar numa companhia de Teatro. Um Teatro a sério. Com outros actores a sério. Agora não é a televisão, nem a peça da escola, nem o conservatório. Agora não é o sonho. Agora é a realidade. Tu tornaste o sonho realidade. Venceste! A tudo isso só posso dar os meus parabéns, e ainda assim parece-me pouco.

sábado, 10 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Another World

"I need another place.
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.

Still have too many dreams.
Never seen the light.
I need another world.
A place where I can go.

I’m gonna miss the sea.
I’m gonna miss the snow.
I’m gonna miss the bees.
I’m gonna miss the trees.
I’m gonna miss the sound.
I’ll miss the animals.
I’m gonna miss you all.

I need another place.
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.

I’m gonna miss the birds.
Singing all this songs.
Been kissing this so long.
Another world…"

Antony and the Johnsons - "Another World"








quinta-feira, 10 de setembro de 2009

I had not intended to love him; the reader knows I had wrought hard to extirpate from my soul the germs of love there detected; and now, at the first renewed view of him, they spontaneously arrived, green and strong. He made me love him without looking at me.

sábado, 5 de setembro de 2009

- Iris, in the movies we have leading ladies and we have the best friend. You, I can tell, are a leading lady, but for some reason you are behaving like the best friend.
-You're so right. You're supposed to be the leading lady of your own life, for god's sake! Arthur, I've been going to a therapist for three years, and she's never explained things to me that well. That was brilliant. Brutal, but brilliant.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Obrigada por me ouvires. Obrigada por me perceberes. Obrigada por partilhares a minha história. Obrigada!


(As razões por que escolhi esta foto: 1- porque é a minha melhor foto de ti; 2- porque hoje partilho da emoção dessa foto, exprime bem o que senti hoje. Ah e já agora, obrigada por posares para mim xD)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Amor Combate

Eu quero estar lá
Quando tu tiveres de olhar para trás.

Sempre quero ouvir

Aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar
Aquilo que nunca tive de ti,

Mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste
em mim.
Se o nosso amor é um combate

Então que ganhe a melhor parte.

O chão que pisas sou eu.

O nosso amor morreu quem o matou fui eu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Assim soubesses tu compreender o teu dever de seres meramente o sonho de um sonhador. Seres apenas o turíbulo da catedral dos devaneios. Talhares os teus gestos nos sonhos, para que fossem apenas janelas abertas para paisagens novas da tua alma. De tal modo arquitectar o teu corpo em arremedos de sonho que não fora possível ver-te sem pensar n'outra coisa, que lembrasses tudo menos tu própria, que ver-te fosse ouvir música e atravessar, sonâmbulo, grandes paisagens de lagos mortos, vagas florestas silenciosas perdidas no fundo d'outras épocas, onde invisíveis pares diversos vivem sentimentos que não temos.

Eu não te quereria para nada senão para te não ter. Ainda que, sonhando eu e se tu aparecesses, eu pudesse imaginar-me ainda sonhando — nem te vendo talvez, mas talvez reparando que o luar enchera de (...) os lagos mortos e que ecos de canções ondeavam subitamente na grande floresta inexplícita, perdida em épocas impossíveis.

A visão de ti seria o leito onde a minha alma adormecesse, criança doente, para sonhar outra vez com outro céu. Falares? Sim mas que ouvir-te fosse não te ouvir mas ver grandes pontes ao luar ligando as duas margens escuras do rio que vai ter ao ancião mar onde as caravelas são nossas para sempre.

Sorris? Eu não sabia disso, mas nos meus céus interiores andavam as estrelas. Chamas-me dormindo. Eu não reparava nisso mas no barco longínquo cuja vela de sonho ia sob o luar, vejo longínquas marinhas."


quarta-feira, 8 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Deus tenha pena de ti

Correram os dias, desfilaram os anos,
caíram Invernos sobre a campa fria,
em cima dos outros dos tempos arcanos,
tão longos, tão lentos, tão tristes sofridos
na vida negada, sem paz e alegria.
Pesou-te a amargura dos prantos contidos
e envolvem-te as sombras a cobrir o dia
que nunca tiveste nos anos vividos.
Como a rocha nua num seco deserto,
nunca a primavera sentiste brotar,
nem ver tu pudeste, de longe ou de perto,
a chama da vida, perene e fugaz.
perene ou fugaz
Passaram os anos; ficaste a cismar
que o verão da vida foi tempo falaz
e que a flama erguida sobre o teu altar
era o fogo ardente de incêndio voraz.


Viveste esbatida na difusa luz,
crepúsculo triste de outono despido,
carregando aos ombros a pesada cruz.
E no inverno agreste, pesado também,
tão triste viveste no tempo perdido,
tão perto do mal e tão longe do bem,
que ao Céu vou pedindo, num tom dolorido,
que Deus tenha pena de ti, minha Mãe.


Por Ângelo Pires (Lis Pena Rego)

http://www.oregional.pt/noticia.asp?idEdicao=346&id=11482&idSeccao=3504&Action=noticia

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Insónia

Esta madrugada que é manhã. Este calor fresco.Esta frescura que me sabe pela vida. Acorda-me, aclara-me as ideias. Estas ideias que me teimam em querer sair pelos dedos a toda a força.
As ideias que não me deixam dormir. As ideias como fruto da extra-racionalização da minha mente.
Porque aconteceu isto? Uns momentos aparentemente insignificantes são o bastante para se cravarem no meu estado consciente durante dias. É doloroso, mas é assim. Ninguém imagina o quanto isto se entranha em mim. O quanto exaustivamente o meu cérebro reflecte, analisa, extra-racionaliza cada um daqueles momentos. Impossível esquecer.
Obrigada pelas oportunidades.

Frio da manhã, não és insónia, és clareza.
Frio da manhã, fecha agora os meus olhos, descansa a minha mente.


sábado, 27 de junho de 2009

Sonhar

Até que ponto estamos dispostos a lutar pelos nossos sonhos?
Até que ponto vale a pena arriscar por eles? Sonhos sem garantias? Apenas sonhos...
Somos cobardes. Somos frágeis. Somos hipócritas.
Quantas vezes já dissemos aos nossos amigos para arriscar, e não conseguimos seguir os nossos próprios conselhos? Somos hipócritas.
Quantos de nós chega à meia idade a dizer "se eu pudesse não tinha escolhido isto...".
Arrependimentos... Desilusões...
Oh, crystal ball, crystal ball save us all, tell me life is beautiful
...
Não há bolas de cristal. não há destino. Há o Eu, o Agora, o Futuro.
Mas a verdade é que não somos perfeitos. Podemos errar.
Mas só os lutadores recomeçam.
Mas só os verdadeiros não têm de recomeçar.

"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também."




"Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos."

terça-feira, 23 de junho de 2009

" (...) E agora, porque tudo o que me cabe é imenso, presenteia-me com esta dor sem nome que não consigo carregar sozinho.
Vem ajudar-me.
Dissimula-te na sombra, condensa-te na chuva, adensa-te na névoa, dissipa-te na espuma, orquestra-te nas vagas, espirala-te no fumo, sacraliza-te no amanhecer, despedaça-te no canto tristíssimo do rouxinol.
E à hora d'alba, quando me vires dormindo, sofoca-me, mata-me, salva-me."


quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Procura cada qual, por seu próprio caminho, a graça, seja ela o que for, uma simples paisagem com algum céu por cima, uma hora do dia ou da noite, duas árvores, três se forem as de Rembrandt, um murmúrio, sem sabermos se com isto se fecha o caminho ou finalmente se abre, e para onde, para outra paisagem ou hora, ou árvore, ou murmúrio(...)"


Reflexo

O espelho reflecte a minha imagem, mas por detrás dela vejo-me, e vejo muito mais.
Vejo passado. Está lá o antes. Como posso gostar disso?
O reflexo pode estar bem, mas por baixo estão muitos anos de desagrado. Tempos difíceis, tempos parvos. E vejo erros.
Vejo muito bem agora... olhando para trás.
Mas agora tenho de procurar nesse reflexo o meu Eu do futuro.
O futuro é agora, e é isso que tenho de encontrar.


terça-feira, 9 de junho de 2009

Primavera


Tudo parece diferente. Estarei mudada, também eu estarei diferente.
As magnólias não cheiraram ao mesmo, não floriram da mesma maneira. O Março da primavera não teve o mesmo perfume… talvez nem o Março tivesse a mesma primavera… O sol não bateu na minha pele do mesmo modo, nem o vento me arrefeceu como de antes.
Mas então Junho. Não o sol ardente, mas a chuva. Foi diferente… foi como nunca. O ar frio, o ar da meia-noite e da chuva que caía, queimou os meus braços nus e os meus pés descalços no mosaico gelado. E pude então cheirar a primavera. Não a mesma que vinha com o Março, nem a que trazia o aroma das rosas adocicadas pelo sol. A primavera nova que cheira a pinheiros e a terra molhada.
Esta é a primavera da melancolia. A melancolia que me abraça o coração. A que exige novos rumos e que ainda assim dá um ar temível a novos caminhos.
A primavera vai passar talvez… Mas os pinheiros ficam e as flores das magnólias já caíram.


domingo, 7 de junho de 2009

"O mal todo do romantismo é a confusão entre o que nos é preciso e o que desejamos. Todos nós precisamos das coisas indispensáveis à vida, à sua conservação e ao seu continuamento; todos nós desejamos uma vida mais perfeita, uma felicidade completa, a realidade dos nossos sonhos e É humano querer o que nos é preciso, e é humano desejar o que não nos é preciso, mas é para nós desejável. O que é doença é desejar com igual intensidade o que é preciso e o que é desejável, e sofrer por não ser perfeito como se se sofresse por não ter pão. O mal romântico é este: é querer a lua como se houvesse maneira de a obter."