" (...) E agora, porque tudo o que me cabe é imenso, presenteia-me com esta dor sem nome que não consigo carregar sozinho.
Vem ajudar-me.
Dissimula-te na sombra, condensa-te na chuva, adensa-te na névoa, dissipa-te na espuma, orquestra-te nas vagas, espirala-te no fumo, sacraliza-te no amanhecer, despedaça-te no canto tristíssimo do rouxinol.
E à hora d'alba, quando me vires dormindo, sofoca-me, mata-me, salva-me."
Vem ajudar-me.
Dissimula-te na sombra, condensa-te na chuva, adensa-te na névoa, dissipa-te na espuma, orquestra-te nas vagas, espirala-te no fumo, sacraliza-te no amanhecer, despedaça-te no canto tristíssimo do rouxinol.
E à hora d'alba, quando me vires dormindo, sofoca-me, mata-me, salva-me."
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