Tudo parece diferente. Estarei mudada, também eu estarei diferente.
As magnólias não cheiraram ao mesmo, não floriram da mesma maneira. O Março da primavera não teve o mesmo perfume… talvez nem o Março tivesse a mesma primavera… O sol não bateu na minha pele do mesmo modo, nem o vento me arrefeceu como de antes.
Mas então Junho. Não o sol ardente, mas a chuva. Foi diferente… foi como nunca. O ar frio, o ar da meia-noite e da chuva que caía, queimou os meus braços nus e os meus pés descalços no mosaico gelado. E pude então cheirar a primavera. Não a mesma que vinha com o Março, nem a que trazia o aroma das rosas adocicadas pelo sol. A primavera nova que cheira a pinheiros e a terra molhada.
Esta é a primavera da melancolia. A melancolia que me abraça o coração. A que exige novos rumos e que ainda assim dá um ar temível a novos caminhos.
A primavera vai passar talvez… Mas os pinheiros ficam e as flores das magnólias já caíram.
As magnólias não cheiraram ao mesmo, não floriram da mesma maneira. O Março da primavera não teve o mesmo perfume… talvez nem o Março tivesse a mesma primavera… O sol não bateu na minha pele do mesmo modo, nem o vento me arrefeceu como de antes.
Mas então Junho. Não o sol ardente, mas a chuva. Foi diferente… foi como nunca. O ar frio, o ar da meia-noite e da chuva que caía, queimou os meus braços nus e os meus pés descalços no mosaico gelado. E pude então cheirar a primavera. Não a mesma que vinha com o Março, nem a que trazia o aroma das rosas adocicadas pelo sol. A primavera nova que cheira a pinheiros e a terra molhada.
Esta é a primavera da melancolia. A melancolia que me abraça o coração. A que exige novos rumos e que ainda assim dá um ar temível a novos caminhos.
A primavera vai passar talvez… Mas os pinheiros ficam e as flores das magnólias já caíram.
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