"When you're living, nothing happens. The settings change, the scenario changes, the volume changes, people come in and out, but that's all. No ends or beginnings and that's why it's not easy. Days are tacked on to days without rhyme or reason. Days are tacked on to days on endless monotonous addiction. That's why it's not easy. When you start counting day, recounting years and telling storys you think are true, that's when your living becomes a life. And in fact it's not that fucking hard."
sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Disorder
"I've been waiting for a guide to come
and take me by the hand
Could these sensations make me feel
the pleasures of a normal man
New sensations bear the innocence -
leave them for another day
I've go the spirit, lose the feeling
take the shock away
It's getting faster, moving faster now,
it's getting out of hand
On the tenth floor, down the backstairs
into no-man's land
Lights are flashing,
cars are crashing,
getting frequent now
I've got the spirit, lose the feeling, let it
out somehow
What means to you,
what means to me -
and we will meet again
I'm watching you, I watch it all
I take no pity from friends
Who is right and who can tell,
and who gives a damn right now
Until the spirit, new sensation
takes hold - then you know
I've got the spirit, but lose the feeling"
and take me by the hand
Could these sensations make me feel
the pleasures of a normal man
New sensations bear the innocence -
leave them for another day
I've go the spirit, lose the feeling
take the shock away
It's getting faster, moving faster now,
it's getting out of hand
On the tenth floor, down the backstairs
into no-man's land
Lights are flashing,
cars are crashing,
getting frequent now
I've got the spirit, lose the feeling, let it
out somehow
What means to you,
what means to me -
and we will meet again
I'm watching you, I watch it all
I take no pity from friends
Who is right and who can tell,
and who gives a damn right now
Until the spirit, new sensation
takes hold - then you know
I've got the spirit, but lose the feeling"
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Fui ao teatro no outro dia. Quem diria que me iria abalar tanto?
Lembro-me de ti, há cerca de dez anos. Terminaste o secundário, mas não eras um aluno brilhante. Mas eras especial. Foste eleito o rei do teu baile de finalistas (that must mean somethin' right?), pintavas estatuetas e quadros a óleo (aquela réplica da Mona Lisa! aquele quartinho cheio de tintas e pincéis!) e fazias enormes tapetes de arraiolos. Artista? Certamente.
Lembro-me daquele dia. O dia em que não entraste na Universidade. A tua mãe chorava. O que ela chorou nesse dia! Mas não chorava pela Universidade. Foi pela tua decisão. A decisão que tomaste naquele dia.
Conservatório de teatro de Lisboa.
Teatro.
Lisboa.
Tanto que a tua mãe sofreu... mas aceitou. E apoiou-te.
Para mim pouco significou. Mal nos conhecíamos, eras muito mais velho, e eu uma criança.
Depois disso fui ouvindo falar de ti cada vez menos.
E depois pufff entraste naquela série (e tão novinho parecias tu!) e eras o tema do dia! Mas também isso passou.
A tua mãe continuava a apoiar-te e a falar de ti. Tornou os teus sonhos os sonhos dela. "O que ele quer mesmo é a televisão!..." Mas eu não tinha muita confiança que isso fosse acontecer.
Estreaste algumas peças de teatro, e os teus pais foram ver-te! Deve ter sido um bom momento! E então os anos foram sucedendo, as peças foram sucedendo... imagino eu, porque cada vez menos vinhas a casa, cada vez menos te via. Já não te via há anos! Já pouco perguntava por ti, porque poucas respostas obtia. E porque me parecia que pouco sabiam de ti, ao certo.
Do pouco que sabia, sabia que estavas em Lisboa. Que estavas no teatro, em Lisboa.
E mudando eu para Lisboa, sabia que queria ir ver-te.
Já não és mais aquele menino. Aquele adolescente. Aquele adulto com ar muito jovem. Agora é a sério. És um actor. Um actor a trabalhar numa companhia de Teatro. Um Teatro a sério. Com outros actores a sério. Agora não é a televisão, nem a peça da escola, nem o conservatório. Agora não é o sonho. Agora é a realidade. Tu tornaste o sonho realidade. Venceste! A tudo isso só posso dar os meus parabéns, e ainda assim parece-me pouco.
Lembro-me de ti, há cerca de dez anos. Terminaste o secundário, mas não eras um aluno brilhante. Mas eras especial. Foste eleito o rei do teu baile de finalistas (that must mean somethin' right?), pintavas estatuetas e quadros a óleo (aquela réplica da Mona Lisa! aquele quartinho cheio de tintas e pincéis!) e fazias enormes tapetes de arraiolos. Artista? Certamente.
Lembro-me daquele dia. O dia em que não entraste na Universidade. A tua mãe chorava. O que ela chorou nesse dia! Mas não chorava pela Universidade. Foi pela tua decisão. A decisão que tomaste naquele dia.
Conservatório de teatro de Lisboa.
Teatro.
Lisboa.
Tanto que a tua mãe sofreu... mas aceitou. E apoiou-te.
Para mim pouco significou. Mal nos conhecíamos, eras muito mais velho, e eu uma criança.
Depois disso fui ouvindo falar de ti cada vez menos.
E depois pufff entraste naquela série (e tão novinho parecias tu!) e eras o tema do dia! Mas também isso passou.
A tua mãe continuava a apoiar-te e a falar de ti. Tornou os teus sonhos os sonhos dela. "O que ele quer mesmo é a televisão!..." Mas eu não tinha muita confiança que isso fosse acontecer.
Estreaste algumas peças de teatro, e os teus pais foram ver-te! Deve ter sido um bom momento! E então os anos foram sucedendo, as peças foram sucedendo... imagino eu, porque cada vez menos vinhas a casa, cada vez menos te via. Já não te via há anos! Já pouco perguntava por ti, porque poucas respostas obtia. E porque me parecia que pouco sabiam de ti, ao certo.
Do pouco que sabia, sabia que estavas em Lisboa. Que estavas no teatro, em Lisboa.
E mudando eu para Lisboa, sabia que queria ir ver-te.
Já não és mais aquele menino. Aquele adolescente. Aquele adulto com ar muito jovem. Agora é a sério. És um actor. Um actor a trabalhar numa companhia de Teatro. Um Teatro a sério. Com outros actores a sério. Agora não é a televisão, nem a peça da escola, nem o conservatório. Agora não é o sonho. Agora é a realidade. Tu tornaste o sonho realidade. Venceste! A tudo isso só posso dar os meus parabéns, e ainda assim parece-me pouco.
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Another World
"I need another place.
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.
Still have too many dreams.
Never seen the light.
I need another world.
A place where I can go.
I’m gonna miss the sea.
I’m gonna miss the snow.
I’m gonna miss the bees.
I’m gonna miss the trees.
I’m gonna miss the sound.
I’ll miss the animals.
I’m gonna miss you all.
I need another place.
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.
I’m gonna miss the birds.
Singing all this songs.
Been kissing this so long.
Another world…"
Antony and the Johnsons - "Another World"
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.
Still have too many dreams.
Never seen the light.
I need another world.
A place where I can go.
I’m gonna miss the sea.
I’m gonna miss the snow.
I’m gonna miss the bees.
I’m gonna miss the trees.
I’m gonna miss the sound.
I’ll miss the animals.
I’m gonna miss you all.
I need another place.
Will there be peace?
I need another world.
This one’s nearly gone.
I’m gonna miss the birds.
Singing all this songs.
Been kissing this so long.
Another world…"
Antony and the Johnsons - "Another World"
Subscrever:
Mensagens (Atom)